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Todo obsessor tem uma ligação cármica com quem ele persegue

Na novela “A VIAGEM” exibida na rede Globo e atualmente sendo reprisada no “canal Viva”. Mostra o espirito Alexandre, vivido pelo ator Guilherme Fontes. Fazendo todas contra as pessoas que ele odeia, mas também mostra que isso já era fruto de outras vidas.
Cada religião tem uma maneira de lidar com essa situação, que as vezes dá certo e as vezes não. Eu babalorixá e Obaoriate Alexandre de Exu, sacerdote na religião de matriz africana vou citar umas situações.
O Kardecismo, procura levar o espirito a se conscientizar e mudar o seu comportamento e até mesmo perdoar as pessoas. O que leva algum tempo. No kardecismo são chamados de espíritos obsessores. E tem espíritos inferiores, mas que não são obsessores. Apenas não são evoluídos para as questões espirituais.
A Umbanda, procura transformar o espirito dando um sentido para ele evoluir através do trabalho em prol do que precisam. Também muito valido. São chamados de Rabo de Encruza. E os que o kardecismo chama de obsessores são chamados de encosto. Por ficar encostado ou atras da pessoa a que deseja fazer mal
O Candomblé, retira o espirito e o prende até que ele se modifique em alguns casos aumenta a revolta dos espíritos. São chamados de Okú, que é espirito atrasado e Okú e o que falamos obsessores é Okú burukun. Egun é a palavra para espirito evoluído e com missão a cumprir.
O Esoterismo, procura afastar e que o espirito siga seu caminho. Que sempre fica na espreita de querer pega a pessoa. Esses espíritos são chamados de espectros. Que todo espirito inclinado ao mal. Os bons de protetores e mentores ou trabalhador.
Mas o ponto é que não existe uma força de choque, para parar espíritos como o personagem do Guilherme Fontes. Se que a pessoa procure melhorar e ajuda e também mude sua conduta. Pois todo obsessor tem uma ligação cármica com quem ele persegue. Então o trabalho é dos dois lados da vida.
Toda religião espiritualista tem o dever de ensinar lidar com essa situação, pois já nascemos trazendo um obsessor que podemos dizer que é parte da nossa Egbé Orun, junto com os que nos amam. Como ninguém entra ou sai da nossa vida por acaso, pensamos apenas nesta vida e esquecemos das que passou e não nos modificamos para as que virão.